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Plié e Prosa

Acho que toda bailarina iniciante se pergunta (ou pergunta à professora!) em quanto tempo estará usando sapatilhas de ponta. Talvez algumas que começaram no ballet já adultas acreditem que esse momento chegará em pouco tempo, por já ter o corpo formado, ou que esse dia nunca chegará, por parecer muito difícil. Comigo foi mais para o segundo caso, eu mal ousava pensar em subir nas pontas algum dia, me parecia fora de realidade para quem entrou no ballet tão tarde.
Em 2022, após 2 anos e meio de aulas regulares, eu estava no Festival de Dança de Joinville com o grupo do BFD e minha professora falou para dar uma olhada em sapatilhas de ponta, aproveitar o evento para fazer um fitting e de preferência já comprar uma para mim. Entendi que não seria para uso imediato, pois não tínhamos aulas com pontas na rotina do ballet adulto, mas ainda assim me surpreendi. Mal acreditei quando voltei do festival, totalmente surpresa, com minha primeira sapatilha de ponta.
No janeiro seguinte, recebemos a notícia de que abriria um horário de aula de ponta iniciante para a turma de adulto. A maioria das alunas já tinha usado pontas em algum momento da vida e estavam retornando, mas para mim era algo 100% novo, não sabia nem como costurar e amarrar as fitas. Com ajuda das amigas e do YouTube, preparei minhas sapatilhas e lá fui eu, ansiosa, viver aquele momento icônico na vida de uma bailarina.
Primeira aula nas pontas
Depois de tanto tabu que a gente vê sobre os castigados pés de bailarinas e a “tortura” que são as sapatilhas de ponta (por enquanto não vou entrar no mérito dessa questão), eu imaginava que meu primeiro contato seria sofrido, cheio de dores e dificuldades. Tenho certeza de que cada pessoa passa por uma experiência diferente ao subir nas pontas pela primeira vez. Existem mil fatores que influenciam em como vai ser esse momento, como a escolha de um modelo apropriado de sapatilhas, a preparação física da bailarina, o nível de fortalecimento, a formação óssea, a flexibilidade dos pés e tornozelos e até o fator psicológico. Hoje, sabendo de tudo isso, posso dizer que minha passagem para as pontas foi no momento apropriado (obrigada pelo cuidado, Dedé!), pois não só consegui subir bem nas pontas na primeira aula, como terminei a aula sem sentir dor.
De lá para cá já vivi diversos momentos nas pontas, troca de modelo de sapatilha, coreografia em espetáculo, dores, medos, evolução em aula, muitos novos conhecimentos. Descobri que as sapatilhas de ponta são um mundo a parte e que tem tanta coisa a se aprender sobre elas! Me encantei pelas pontas, não só por me sentir “mais bailarina” dançando nelas, mas por terem me trazido um novo leque de desafios e conhecimentos que eu nem imaginava. E assim foi o início de uma nova jornada que o ballet trouxe para minha vida.
Aula concluída com sucesso
Você usa sapatilhas de ponta? Como foi sua primeira experiência? Foi já depois de adulta? Me conta nos comentários!
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Engenheira de formação, programadora de profissão, bailarina de coração. Sempre gostei de escrever. Encontrei no ballet não apenas um retiro para minha alma, mas também uma motivação para escrever e dividir minhas vivências, conquistas e dificuldades na dança.

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